O câncer de esôfago é causado por tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O paciente pode apresentar perda de peso e dificuldade para engolir alimentos. O tratamento vai depender do estágio e envolve cirurgia, radioterapia, quimioterapia e mais recentemente imunoterapia. 

O câncer de fígado origina-se de processos que levam a inflamação crônica do fígado, destacando-se a infecção pelos vírus da hepatite B e C,  cirrose secundária ao alcoolismo e inflamação gordurosa crônica do fígado. O tratamento inclui cirurgia, embolização, ablação, radiofrequência, transplante hepático, imunoterapia e terapia alvo.

O câncer de estômago, depois do câncer de cólon e do reto,  é o tumor do trato gastrointestinal mais frequente no Brasil. O tratamento melhorou muito, e pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapia alvo anti-HER2. Hoje, o tratamento precisa ser personalizado para o paciente e para as características  moleculares do tumor.

O câncer de pâncreas é o décimo tumor mais comum na população brasileira. Atinge pessoas idosas, por volta dos 70 anos. Tem caráter agressivo, com crescimento rápido. O paciente pode ter dor abdominal, perda de peso, inapetência e olhos amarelados (icterícia). O tratamento curativo envolve cirurgia e quimioterapia. No cenário avançado podemos utilizar quimioterapia, radioterapia e em casos selecionados imunoterapia.