O câncer de colo de útero é causado em 90% dos casos pela infecção persistente pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano). Esta infecção sexualmente transmissível pode ser evitada com a vacinação. O tratamento pode envolver cirurgia em casos muito iniciais, e associação entre quimioterapia, radioterapia e braquiterapia. No cenário de doença avançada houve uma melhora de sobrevida animadora com o uso conjunto de quimioterapia e imunoterapia.

O câncer de ovário é uma doença agressiva e silenciosa. Os sintomas são inespecíficos como dor abdominal e perda do apetite. Acomete principalmente mulheres após os 50 anos. Histórico familiar de câncer de ovário e mama aumentam o risco de câncer de ovário. O tratamento envolve cirurgia e quimioterapia. A depender do caso, podemos associar terapia alvo, os chamados inibidores de PARP. Esses medicamentos mudaram a história do câncer de ovário proporcionando maiores taxas de cura e de controle da doença no cenário avançado.

O câncer do corpo do útero (endométrio) ocorre principalmente após a menopausa. O principal fator de risco é a obesidade. Alguns casos podem ter origem genética, a chamada Síndrome de Lynch, que facilita o desenvolvimento de câncer de endométrio e de intestino (cólon). O principal sintoma é o sangramento via vaginal em mulheres menopausadas. O tratamento envolve cirurgia, quimioterapia, radioterapia, braquiterapia e imunoterapia. O tratamento precisa ser individualizado para atingirmos os melhores resultados.

Os cânceres de vulva e vagina são associados a infecção persistente do vírus HPV (Papilomavírus Humano), tabagismo e queda da imunidade.  A vacinação contra o vírus HPV é essencial para a proteção contra esses tumores. Os sintomas incluem dor no ato sexual, crescimento de lesão na vagina ou na vulva, e linfonodos na região inguinal.